Respeitável público,
eis mais uma edição da Rádio Escola no Ar! Como dissemos em posts anteriores, nóis do Vice Verso estamos em férias, mas não fomos pra Cuba não. Numa outra ilha, a de Vitória, exatamente no Bairro Bonfim, uma certa malemolência radiofônica tem sido aperfeiçoada em adolescentes e crianças da EMF Prezideu Amorim. No episódio de hoje, detalhes das oficinas de Teatro e de Sonoplastia, ministradas por Elvira Broetto - a nossa moça do design.
Para início de conversa, alongamento.
Perder a timidez para falar no rádio com desenvoltura não é nada fácil, necessário é descolonizar o corpo do modelo comportamental "padrão", abrir o microfone e deixar as ideias fluírem. Já sabendo a timidez dxs adolescentes, Elvira propôs atividades para desenferrujar o esqueleto da moçada.
Perder a timidez para falar no rádio com desenvoltura não é nada fácil, necessário é descolonizar o corpo do modelo comportamental "padrão", abrir o microfone e deixar as ideias fluírem. Já sabendo a timidez dxs adolescentes, Elvira propôs atividades para desenferrujar o esqueleto da moçada.
A empolgação criou asas, literariamente...
Confiram abaixo, o que ela achou desse encontro:
A proposta da oficina com os adolescentes era deixá-los menos tímidos, trabalhar a improvisação e linguagem coletiva entre eles. O grupo me recebeu super bem, conversamos no início e nos apresentamos, expliquei um pouco o trabalho que venho desempenhando na Rádio Universitária e também os caminhos que percorri nas experiências com teatro e música.
A proposta da oficina com os adolescentes era deixá-los menos tímidos, trabalhar a improvisação e linguagem coletiva entre eles. O grupo me recebeu super bem, conversamos no início e nos apresentamos, expliquei um pouco o trabalho que venho desempenhando na Rádio Universitária e também os caminhos que percorri nas experiências com teatro e música.
Nos alongamos e aquecemos com dinâmicas corporais que trabalharam a velocidade, concentração e coordenação. Usei o jogo de bolinhas para o aquecimento. Eles participaram, inicialmente tímidos, das atividades que propus e aos poucos se soltaram de tal maneira que pude crer que o trabalho havia sido positivo.
O grupo estava mais solto e relaxado ao fim, desempenharam muitas atividades com improvisação na fala, corpo e principalmente criação e interpretação de personagens.
Achei muito produtivo, além de divertido.
Ao centro, Elvira Broetto. (Esqu.) Luiza, Ademir, Nicole, Daniela Duana e Mariana.
Após a vivência, eles foram à sala da rádio passar o roteiro e se apresentar no intervalo do turno. Conversando com a Jamilla e a Duana, percebi que estavam bem tranquilos na execução do plano do "recreio", e acredito que um pouco disso deve-se à oficina, que os deixou mais soltos, menos travados.
Uma oficina em que fazer barulho não é problema, muito pelo contrário. Perceber, pensar e reproduzir os sons ao redor com o que se tem à mão, ou com o que a mão pode inventar. Assim, damos os primeiros passos rumo à sensibilização quanto as potencialidades sonoras do texto literário, no nosso caso, o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.
Abaixo, Elvira Broetto contando cumequifoi esse encontro:
Abaixo, Elvira Broetto contando cumequifoi esse encontro:
A proposta da oficina foi identificar as diversas formas de produzir sons para compor narrativas radiofônicas e introduzi-los no universo da sonoplastia.
O roteiro dessa ação foi construído para abordar as seguintes questões:
O que é a sonoplastia e o que faz um sonoplasta?
Como era feita antigamente, e ainda hoje, a composição de trilha.
Sonoplastia vocal e corporal
Apresentação da performance Carcará, da banda “Barbatuques”
Na sequência, uma prática em conjunto.
Apresentação da performance Carcará, da banda “Barbatuques”
e também os diferentes sons que podem ser produzidos com o corpo/voz, como nestes vídeos:
Na sequência, uma prática em conjunto.
Apresentação de alguns instrumentos/materiais/objetos e identificação dos sons produzidos por esses materiais;
Prática em conjunto.
Dinâmica de percepção do som e possibilidades
Leitura do Ato nº 1 do Auto da Compadecida
(identificar as diversas formas de produzir sons para compor as narrativas das histórias).
Leitura do Ato nº 1 do Auto da Compadecida
(identificar as diversas formas de produzir sons para compor as narrativas das histórias).
As crianças participaram bastante da oficina, desde a parte em que vimos os vídeos (inclusive, pediram para passar novamente) até a experimentação de sons (corporal, vocal e com objetos).
Fiz algumas brincadeiras com eles, expliquei e incentivei o uso dos sons. Batucando no corpo, buscamos os diferentes tipos de som e mostramos, um a um, algum som diferente.
A experimentação com os objetos foi bem divertida, claro, as crianças estavam em estado de curiosidade e querendo mais e mais. Por isso, precisamos algumas vezes pedir silêncio para dar continuidade. Imaginei, desde o início, que alguma zorra se formaria.
Bagunça formada na oficina de Sonoplastia
Por fim, pensamos em algumas soluções sonoras aplicadas no texto do Auto, alguns alunos não participaram, mas dei continuidade aos que estavam participando.
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