O quadro #botofé no Vice Verso desta semana trouxe ao programa a voz de uma cantora paulistana que está fazendo barulho por onde passa. Antes de tudo, é bom uma contextualização.
Estava eu, uns meses atrás, passeando pelos twitters da vida e eis que me deparo com uns burburinhos na minha timeline sobre uma nova surpresa na Música Popular Brasileira. Sempre fico com um pé atrás quando críticos musicais chegam com esses rótulos no estilo daquela música dos Titãs, tipo “a melhor banda de todos os tempos da útlima semana”. Mas ok, ouvir não custa nada. E foi o que fiz. A cantora com nome de flor entrou pelos meus ouvidos pedindo licença e ficando à vontade. Tulipa Ruiz (foto). Nome de artista. Voz doce acompanhada por uma banda cativante. Simples assim.
“Efêmera” é o seu álbum de estreia que chamou a atenção da crítica e do público antenado na busca por novos ares na MPB. Fica claro que Tulipa bebeu em fontes da Tropicália (o timbre Gal Costa Setentista não nega), no Rock e no Soul (ouçam a música A ordem das árvores; uma das melhores do álbum na minha opinião). A aparente despretensão na forma de cantar faz de Tulipa uma artista hipnotizante no palco. Duvidam?
Querem conhecer um pouco do som? Clica aqui no myspace da moça.
Pode ser que Tulipa seja a figurinha da vez na música, mas posso apostar que não será nada, literalmente e sem perdão do trocadilho, efêmero. É o que espero.
Ah, a Tulipa também tem um blog bem legal mostrando matérias e bastidores de suas produções. Vale a pena dar uma “bizulhada” por lá.
Ítalo Galiza
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