terça-feira, 26 de outubro de 2010

A pele papel de Thalita Covre

Estava na fila do Teatro Universitário, Thalita Covre conversava com uma amiga sobre seu projeto fotográfico para o próximo ano. Eu ali quase distraída acabei captando sua comparação entre pele e papel. Despertei.

Naquele efêmero aguardar o espetáculo, naquele bisbilhotar a conversa alheia, aprendi que a pele é o papel mais próximo do telefone, a pele é a forma mais visceral de inscrever uma lembrança, a pele é onde recebemos o outro, mas a pele também repele. Em Thalita, é órgão aberto que recebe o mundo sussurrando Sim!



Dias depois, eu e ela conversando numa mesa do Cochicho. Thalita me falando da poesia na pele, desse real lugar de onde a palavra emerge, dança e transpira.



Intrigante migração de lugar que é o mesmo lugar, mas é outro lugar da poesia. E não tive dúvidas de que essa menina deveria ser convidada, juntamente com o músico Jr. Bocca, para o Programa Vice Verso desta quarta.




Então, meus queridos ouvintes, vocês estão mais do que convocados ao Sim da Noite da Libertação Poética, às 20h, na Universitária FM 104.7. Antes que tudo se dissolva...

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