segunda-feira, 12 de julho de 2010

Trecho da matéria sobre o programa Vice Verso, publicada na Graciano 1

Passeando pelo Portal Yah encontrei esse texto publicado pelo escritor e cineasta Erly Vieira Jr:

Leia trecho da matéria "Terror Virtual", escrita por Lucas Schuina e publicada na Graciano 1 (azul).

Ítalo Galiza e Jamile Guil conversaram comigo minutos antes da gravação do Vice Verso começar. Naquela quarta-feira
aconteceria a “Noite da Libertação Poética”, ocasião do programa em que um
compositor capixaba e um ouvinte são convidados a apresentá-lo junto aos
ocupantes oficiais do posto. Acontece toda última quarta-feira do mês. Os convidados,
o músico Jonias Feli e o poeta amador Henrique Corrêa, chegaram quando a
entrevista estava acontecendo. “A gente já vai atender vocês”, disse Ítalo. “Vamos
otimizar a parada aí que a galera tá esperando”, Jamile avisou brincando, mas
não muito. Só fiz mais algumas perguntas e deixei-os cuidar dos preparativos.

O “lema” do Vice Verso pode parecer ainda mais hiperbólico do que o título da tal noite: “Vitória é um ovo. E a gente quer chocar! Terrorismo Poético já!”. Para quem não é muito dado a
sutilezas, “ovo” é uma piada com a dimensão geográfica e, vá lá, cultural da
capital capixaba. O restante necessita de certa explicação. A ideia do programa
está aí, nessas duas frases. Ideia que começou a ganhar musculatura a partir do
momento em que Ítalo e Jamile se conheceram, em 2008. Desde março daquele ano, Galiza, estudante de jornalismo da Ufes, ainda apresentava o Vice Verso sozinho,
durante meia hora, num dos quadros do Bandejão, um dos principais programas da
Rádio Universitária da Ufes. Seu papel, então, era simplesmente falar de poesia
pelo rádio. Foi aí que, por meio de amigos comuns, ele encontrou Jamile, que
estudava letras em Ouro Preto e acabava de se transferir para o Espírito Santo, sua terra natal. Simpatizaram-se, e ela passou a frequentar a Universitária quase
todos os dias. Da amizade com a turma da rádio, Guil arranjou um espaço ao lado
do atual companheiro.

Os dois apresentadores concordavam que oVice Verso deveria falar de poesia de forma coloquial (poesia, entendia aqui, no sentido mais vago do termo); concordavam também que ele deveria causar algum tipo de surpresa ou choque. Mas foi Jamile quem entrou com o “terror” na programação. Pelo menos no que diz respeito à questão, digamos, teórica da
coisa. Isso porque, na época, ela andava lendo sobre o chamado “Terrorismo
Poético”, como o que está no lema. Guil não lembra exatamente o que viu a
respeito. Mas ficou com a ideia na cabeça.

(continua...)


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da Revista Graciano edição de número 1 e leia a entrevista na íntegra: clique aqui!

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