quarta-feira, 31 de março de 2010
Quais são as ditaduras no nosso tempo ?
No programa de hoje, falamos sobre a ditadura da religião (monetarização da fé e demonização do Divino); a ditadura da Beleza; a diatadura da mídia sensacionalista e , por último, a ditadura do CONSUMO. Sim, esta é, sem dúvidas, o motor de toda a opressão do nosso tempo.
MÚSICA: Chico Buarque - Apesar de você
MÚSICA: Cabra Cega - Sol na Garganta do Futuro
POESIA: "Assim que Adão chegou no paraíso..."- Milson Henriques
MÚSICA: Jesus - Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede
MÚSICA: Max Gonzaga - Classe Média
POESIA: Lapso Cocacólico - Michel Melamed
MÚSICA: Poesia Marginal Mixtape - Geração $
Valeus ! Até a próxima quarta!!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Poetas para quê?
No Vice Verso de hoje, lançamos aos nossos ouvintes a provocação: Poetas para quê? Embora não desejássemos uma resposta (mas respostas) Acabada & Embalada & Pronta para ser consumida, convidamos o professor Dr. Fernando Pessoa para trocarmos uma ideia sobre o assunto.
O programa também contou com a participação do grafiteiro Ficore, que falou sobre a Arte das ruas, o instituto Tamo Junto, do qual ele faz parte, e toda a movimentação do Hip Hop na ilha. Ao final, ele mandou um super Freestyle!!!Bom demais!!!
Ah! Rolou também a leitura do poema “ Dependência Química”, enviado pelo ouvinte Roberto Montemor. Valeu Roberto!
No Ouvinte In Verso (quadro em que os ouvintes mandam suas músicas e/ou poesias), tivemos a ilustre participação de Aline Hrasko interpretando “ Se meu mundo cair”, de José Miguel Wisnik. Gravem o nome dessa moça!!!
Confira agora a Playlista que rolou durante o programa:
Áudio: Oswald de Andrade - Trecho do Manifesto Antropógafo, por Décio Pignatari
Música – Metáfora, por Gilberto Gil
Música - Eu sou melhor que você, por Moreno Veloso
Áudio: Oswald de Andrade - A massa ainda comerá do biscoito fino que eu fabrico, por Paulo Miranda
Música: Síndrome de Pânico, por Júpiter Maça
Áudio: Oswald de Andrade - Trecho do Manifesto Antropófago, por Décio Pignatari
Música: Soneto do olho do Cu, por José Miguel Wisnik
Música: Língua, por Caetano Veloso
Música: Muito Obrigado, por Mundo Livre SA
Perdeu o programa? Então, escute pelo podcast do www.programaviceverso.com.br
É isso aê! Semana que vem tem mais Música & Poesia nas ondas da Universitária FM 104,7!!!
Sabe como é, né? Vitória + Ovo = Necessidade absurda de XOKAR!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Vice Verso entrevista Zé Celso
Eu acho que antes de tudo eu sou poeta, porque eu descobri que o poeta tem um poder enorme. Poeta é igual a poder (...). Aos 21 anos de idade foi quando eu escrevi uma peça onde eu compus uma música e depois escrevi a peça. Aí eu saquei que era um poeta no sentido grego. Os poetas, Sófocles, Ésquilo, Eurípedes, eles escreviam as peças e dirigiam os coros (...) é o que eu faço.
José Celso Martinês Corrêa, em entrevista ao Vice Verso
No último dia 7, durante o Seminário Internacional Museu da Vale, a equipe do Programa Vice Verso teve o prazer, quase orgástico, de encontrar e improvisar um bate papo poético com uma das figuras mais performática e incansável da cultura artística nacional. Ele descontroi o previsível e incomoda os conformados. Zé Celso deixa a poesia nua e chama a juventude para mostrar a cara. Dispa-se:
Vice Verso - Qual o lugar da poesia?
Zé Celso - A poesia é tudo, a poesia é o poder. A Poesia é o que caminha entre as estruturas. Poesia e poder são a mesma coisa. Rimbaud, por exemplo, é um dos maiores poderes que a Humanidade já teve. Rimbaud, Whitman, João Cabral, Oswald de Andrade é um poderoso, poderosérrimo. Ele escreveu um pequeno livro de poesias que ele chamava Poesias Reunidas, exatamente igual às indústrias Matarazzo, que eram indústrias reunidas (...) porque ele achava que a poesia dele tinha poder, e teve...de demolir paredes. Foi a poesia dele que construiu o Anhangabaú da felicidade que vai ser construída agora. Foi a poesia de Oswald de Andrade que venceu essa guerra de 30 anos.
Vice Verso - E a sua relação com a música?
Zé Celso - A música é a coisa mais importante que existe. O teatro veio da música. A primeira coisa que eu fiz foi uma música, depois escrevi uma peça em 40 minutos. Mas, eu recebi primeiro a música (...). Eu acho que o teatro é dança e a poesia é música. Por isso eu não admito mais prosa, só verso...e inverso.
"Sai do ovo, Vitória"
Jamille Ghil, Zé Celso e Ítalo Galiza
Vice Verso - Você falou que a poesia liberta. Mas você acredita que as pessoas sabem ler poesia? Você acha que a poesia chega até as pessoas?
Zé Celso - A poesia pressupõe você sacar de respiração, né? De ritmo. Poesia é rítmica, é respiração acima de tudo. Se você ler a poesia cerebralmente ela não existe. A poesia existe exatamente no que não está dito nas palavras que é no ritmo, na respiração.
Vice Verso - Zé Celso, muito obrigado pela entrevista. Eu gostaria que você mandasse um Alô para os ouvintes do Vice Verso. Nós temos uma frase que é o seguinte: Vitória é um ovo e a gente quer chocar, terrorismo poético já!
Zé Celso - Vitória é a coisa mais linda que existe. Eu venho de uma vitória, tô saindo de uma vitória. Vitória...sai do ovo Vitória porque você é vitoriosa , você é cidade linda (...) estou vendo aqui o seu céu azul. Vitória, Vitória, Vitória da sua paixão.
E para quem não entendeu o beijo, ele repete. Fala aí, Zé:
sábado, 20 de março de 2010
Clicks do programa passado
Estúdio Vice Verso - Sol na Garganta do Futuro
quarta-feira, 17 de março de 2010
O Sol está nascendo
No portal da Ufes
Não leu? Leia aqui.
Do rádio para internet
No dia 1º de março de 2010 nasceu o filho que tanto aguardamos: o nosso portal!
O ponto de encontro das novas gerações de produtores artísticos do Espírito Santo ganha mais um novo endereço. Poesia na calçada, no rádio e na internet!
O Vice Verso ganha mais força e agora você está mais que convidado a participar desse Terrorismo Poético! Juntos Vamos nós!
Tá esperando o quê? Chega mais: www.programaviceverso.com.br